1.1. Estado de Arte : IML vs outras tecnologias menos ambiciosas

O principal resultado desta atividade foi o desenvolvimento do design das peças (tendo sempre em atenção as necessidades e funcionalidades requeridas pelos consumidores) no que diz respeito às características e atributos diferenciadores – geometrias, matérias-primas, IML, texturas, cores e utilidades.

1.2 Determinantes ambientais para a escolha do IML como tecnologia de decoração

Uma das principais razões para a implementação de um sistema de IML na cadeia de abastecimentos das embalagens é o facto de ser 100% reciclável.
De facto ao incorporar uma etiqueta em que o substrato é o mesmo da base plástica, estamos a facilitar a recolha e ao mesmo tempo o seu tratamento nas centrais de recolha e tratamento de resíduos plásticos, a sua granulagem é direta e não obriga a retrabalho de remoção de papel e colas ou outros contaminantes.
Mesmo dentro da empresa a granulagem dos rejeitados é facilitada não havendo lugar a retrabalho.

Conceção do molde
O principal objetivo, passa pela conceção em desenho 3D do molde protótipo e pela realização de testes e simulações ao comportamento do plástico no interior do molde, tendo sempre no horizonte os fatores críticos na execução da ferramenta, como por exemplo o equilíbrio termodinâmico.

Execução do molde protótipo

Durante esta atividade, é executado o molde protótipo com base nas conceções (de peça e de molde – Atividades 1 e 2, respetivamente) definidas anteriormente.

Desenvolvimento da tecnologia de aplicação do IML nos moldes protótipos

Depois de obtido o molde protótipo, a equipa técnica terá de desenvolver todas as ferramentas tecnológicas necessárias à aplicação do IML nos moldes protótipo. O desafio passa por encontrar o ponto ótimo de funcionamento entre o molde, a máquina de injeção e os periféricos do IML.

Nesta fase, todo o circuito de funcionamento é testado (plástico, películas, automação do processo), dando origem às ferramentas finais e às peças físicas que serão apresentadas ao cliente.

Testes de migração às matérias-primas

Os plásticos das peças que se destinam (ainda que não exclusivamente) a entrar em contacto com alimentos têm de ser sujeitos a testes de migração às matérias-primas, de modo a garantir que jamais possam transferir os seus constituintes para os alimentos em quantidades que representem perigo para a saúde humana, dando assim cumprimento a todas as normas de segurança europeias aplicáveis.

Foi realizada uma ação de divulgação que potencia a disseminação do projeto e dos seus resultados, através de apresentação do mesmo numa escola de design: ESAN – Escola Superior Aveiro Norte, assim como a divulgação junto dos nossos clientes e parceiros de negócio de um folheto informativo.